2-7-01 - Boletim ViaLinuxis em sintonia com o Fórum |
O filesystem padrão ext2fs possui dados redundantes. Quando o Linux é bootado, o filesystem é verificado através do fsck e dependendo do caso, o disco é recuperado.
Um "journaling filesystem" trabalha de com uma espécie de agenda (um log ou um journal). A escrita ocorre em duas etapas: 1. dados sobre a futura operação de escrita são agendadas (gravadas no journal) 2. a operação de escrita é realmente realizada. Assim, se der um crash na fase de "agendamento", o arquivo não é atualizado, mas se mantém intacto. Se der um problema na fase de escrita propriamente dita, então o journal deve conter as informações necessárias para completar a operação de escrita e o disco é atualizado.
Existem três "Journaling Filesystems" para Linux: o ext3, o XFS e o ReiserFS. Uma vantagem deste tipo de Filesystem é que o boot é bem mais rápido: ao invés de se verificar o disco todo, verifica-se apenas o que é apontado pelo "Journal". Este texto foi baseado em http://www.linuxgazette.com/issue68/dellomodarme.html . que compara os três Journaling Filesystems e dá preferência ao ReiserFS.
Eu pessoalmente já usei o ReiserFS do conectiva 6.0 e até agora só tive vantagens: o boot se torna realmente mais rápido.
Por que optar pelo conectiva?
Logo no começo do conectiva achei que eles se limitariam a fazer traduções do redhat e algumas adaptações (de vídeo e teclado) para o português. Hoje a distribuição conetiva mostra diversas melhorias em relação ao redhat. Vou apenas citar algumas: - Toda a configuração está centrada no linuxconf (sem se preocupar em manter o control-panel). A idéia é deixar toda a configuração por conta de um aplicativo apenas. - O apt-get é formidável. Veja: http://www.conectiva.com/doc/livros/online/6.0/html_usuario/how-to-use-apt-get.h tml - Permite o filesystem reiser-fs; viabilizando boots muito mais rápidos em caso de pane. Acho que cada um dos tópicos acima vale um boletim.