11-12-01 - Boletim ViaLinuxis em sintonia com o Fórum
rlogin

Pergunta em Foco

pergunta: [05-12-01] xlogan_75
Como fazer uma máquina cliente(Linux) "logar-se" em um servidor Linux na 
inicialização?
Ouvi falar num tal de rlogin. O que é isso? Ele resolve meu problema?
obs: Estou usando o Conectiva 7.0.

resposta 1 [05-12-01] compumidia
Conexões remotas usando o rlogin
Uma outra maneira de se fazer conexões remotas é usar o comando rlogin, que faz 
login remoto em máquina Unixes. O rlogin é um login remoto sem senha porque o a 
máquina de confiança (host) já fez a certificação. O arquivo /etc/host.equiv 
contém um host ou usuário “confiável” (o quanto ele é confiável depende de 
você) seguido ou não dos sinais “+” e “-”, onde o “+” significa que o host ou 
usuário é confiável e o “-” significa que o host ou usuário não é confiável.
ATENÇÃO: Um usuário cadastrado em /etc/host.equiv tem acesso á todas as contas 
do sistema menos a conta do root. Então tome muito cuidado em colocar um 
usuário nesse arquivo.
Veja um exemplo de configuração de um /etc/host.equiv:
# cat /etc/host.equiv
micro22
regina
gabriel
O exemplo anterior lista os hosts que permitem livre acesso ao s usuários.
O uso do rlogin é muito simples: # rlogin -l  
O comando rlogin inicia uma sessão de terminal em uma máquina remota servidora 
ou que estiver configurada para aceitar esse tipo de conexão. O rlogin primeiro 
tenta usar o mecanismo de autorização Kerberos.  Se o servidor remoto não 
suportar Kerberos,  então  será  usado  o  mecanismo de autorização rhosts 
(/etc/rhosts) padrão de Berkeley.  As opções mais comuns de uso são as 
seguintes:
-L =A opção L permite que a sessão rlogin  seja  executada em modo “litout”.
-e = A  opção  -e  permite a especificação de usuário do caracter de escape, 
que é “~”' por  padrão.   Esta especificação  deve  ser um caracter literal, ou 
um valor octal na forma \nnn.
-k = Requisita ao rlogin para obter tickets da máquina remota no domínio em vez 
do domímio da máquina remota como determinado por “krb realmofhost(3)”.
-x = A opção -x liga a criptografia DES  para  todos  os dados   passados   na  
sessão  rlogin.   Isto  pode impactar no tempo de resposta e  na  utilização  
da CPU, mas fornece incremento de segurança. Uma  linha  na  forma  “”  desconecta  da máquina remota.  
Similarmente, a linha “^Z” irá suspender a sessão rlogin , 
e “” suspende a porção de envio do rlogin,  
mas permite  saída  do sistema remoto.  Por padrão, o caracter til “~” é o 
caracter de escape, e normalmente control-Y “^Y” é o caracter de delayed-
suspend. Todos  os  echos  são  mostrados no lado remoto, então o (exceto para 
delays ) rlogin é transparente. O Controle de fluxo  via  ^S/^Q e 
descarregamento de entrada e saída são suportados apropriadamente.
O arquivo .rhosts fornece acesso confiável ao sistema e controla contas 
individuais de usuários e geralmente é disponibilizado no HOME do usuário é 
semelhante ao arquivo /etc/host.equiv, porém aqui os sinais “+” e “-” que no 
arquivo /etc/host.equiv não faziam muita coisa, aqui eles vão definir 
so “poderes” que cada usuários terá na conexão.
A seguir podemos verificar que exeistem conexões ssh e rlogin em uma máquina 
com um simples comando ps, se essas conexões não interessarem... kill neles.
O rlogin usa o arquivo rlogin.protocol para poder agir sobre sua conexão:
# cat /usr/share/services/rlogin.protocol
[Protocol]
exec=konsole -e rlogin `echo %u | sed -e 's,rlogin:/*,,'`
protocol=rlogin
input=none
output=none
helper=true
listing=false
reading=false
writing=false
makedir=false
deleting=false
--------------------------------------------------------------------------------
-
A autenticação Kerberos
Cada usuário pode ter uma autorização privada  listada  no arquivo “.klogin” no 
diretório /home dele. Cada linha neste arquivo deve conter um nome principal 
Kerberos da forma “instância.principal@domínio”. Se o usuário original é 
autenticado em um dos nomes no “.klogin”, o acesso é  concedido para  a  conta. 
O principal “nome-da-conta.@domínio-local” tem acesso concedido se não existe 
o  arquivo  “.klogin”.  De outra  maneira  será  mostrado  um  login  e  senha 
para a máquina remota como em login. Para evitar alguns problemas  de  
segurança, o arquivo “.klogin” deve ter como proprietário o usuário remoto.
Se a autenticação Kerberos falha, uma mensagem de aviso  é mostrada  e  será 
utilizada no lugar a autenticação padrão Berkeley rlogin. A seguinte variável 
de ambiente é utilizada por rlogin: TERM = Determina o tipo de terminal do 
usuário (xterm, eterm, linux, rxvt etc).

Perguntas & Respostas

11-12-01
elektron
Thakilar, meus parabens! Já há bastante tempo nao lia uma dica tao curiosa e interessante quanto esta. Gostei bastante mesmo! É isso aí!!! :) MARCELO ANDRADE
06-12-01
listalinux
[1] Estou precisando fazer um site na internet. A dificuldade que estou tendo é que este site precisará fazer algumas contas, e dar algumas resposta ao cliente.
11-12-01
andres21
  • Ola Sim é possivel, pense em cookies como start de metodos, em php como uma linguagem fantastica que protege os pontos criticos de sua aplicação rodando no
01-12-01
compumidia
[1] Olá pessoal, por favor eu gostaria de saber o netcfg do CL 6.0 roda no CL 7.0 pois ele preciso do python do pythonlib e do tinker.... juro eu não achei esse
11-12-01
elektron
  • Bem, eu experimentaria antes instalar o python e o pythonlib, nao sei se existe esse pacote tinker... Quanto a que arquivo está em que pacote, com o comando rp
01-12-01
jotabers
[1] Tenho uma intrarede windowsNT com dominio expecifico, como faco para adicionar um ponto com o Conectiva6??
11-12-01
elektron
  • Simples, basta instalar e configurar o samba no conectiva que o NT vai achar que é uma máquina Windows. Procure guias de configuracao do samba em www.underlin

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